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Rainha Vermelha - Victoria Aveyard


O que a gente faz quando termina de ler um livro maravilhoso? Escreve uma resenha cheia de elogios, claro!

A Rainha Vermelha... Comecei a ler esse livro porque achei a capa linda, não sabia sobre o que era a história, não conhecia a autora e não sabia que esse é o primeiro livro de uma trilogia.

A sinopse do livro:

“O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses.

Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho?

Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe - e Mare contra seu próprio coração.”

É difícil ser sucinta falando desse livro porque ele tem tantos aspectos, mas vamos lá:

Mare vive num vilarejo pobre, de pessoas “vermelhas”. Isso significa que não são especiais, só vivem para trabalhar para os prateados e lutar numa guerra que é travada há um século. Os irmãos de Mare são mandados para essa guerra, a irmã mais nova trabalha como costureira na cidade dos prateados. Não existe um futuro para Mare, ela é ladra, não gosta de estudar e seu destino é ir morrer na guerra. Até que conhece um rapaz que consegue que ela seja contratada como criada na cidade dos prateados e num acidente que deveria tirar sua vida ela descobre que tem poderes assim como os prateados mesmo seu sangue sendo vermelho. Ai tudo muda.

O livro começou morno, um pouco parecido com o começo de “Jogos Vorazes”, lá pela página 120 acontece o primeiro ponto de virada da história, Mare descobre que não é simplesmente uma ‘vermelha’ destinada a guerra e a morte. Ela tem poder.

“Viraram-me do avesso, trocaram Mare por Mareena, a ladra pela coroa, trapos pela seda, vermelho por prateado. Esta manhã eu era uma criada; à noite, sou princesa.”

Mesmo assim eu ainda estava achando o livro previsível, não sei se é porque leio demais ou porque realmente dá pra notar o que vai acontecer. Mas qual não foi minha surpresa quando já quase no fim a história sofre uma reviravolta emocionante e me surpreende!

Ela é prometida ao príncipe mais jovem em casamento, tem que fingir ser prateada para todos, aprender a ser prateada enquanto um grupo rebelde de vermelhos chamados Guarda Escarlate começa a tentar uma rebelião contra prateados.

“Sou uma mentira (...). Uma vermelha atrás de uma cortina prateada que não pode jamais ser aberta. Se eu cair, se escorregar, morro. E outros morrerão por causa de minha falha.”

Mare se vê no meio disso tudo dividida entre seu “noivo” Marven e o príncipe herdeiro Cal. Apesar da Rainha Elara, que é sem dúvida a pior vilã da história, e outras pessoas que querem matar Mare, ela acredita que pode confiar em certas pessoas e apoia tudo nisso. Mas ela não contava com uma coisa inerente à sociedade dos prateados. Todo mundo trai todo mundo.

Nada do que pensei que iria acontecer, Mare se envolvendo com o príncipe herdeiro e se tornando a “Rainha Vermelha” aconteceu.

Uma história cheia de batalhas, intrigas e romance. E o melhor? Uma protagonista que não é pedante, um enredo rico, um mundo que convence.

O primeiro livro fez tanto sucesso, que seus direitos de adaptação já foram adquiridos pela Universal. O roteiro está sendo escrito por Gannifer Hutchison (Breaking Bad) e a produção será de Benderspink (Efeito Borboleta) e Pouya Shahbazian (Divergente). E segundo o site Yahoo, o estúdio está em negociações com Elizabeth Banks (A Escolha Perfeita 2) para dirigir o longa.

O segundo livro, “Glass Sword” (ainda sem tradução) tem previsão de lançamento no Estados Unidos em fevereiro de 2016 e a editora Seguinte (responsável pelo livro no Brasil fala em lançamento simultâneo). Confira a capa americana:

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