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Shazam!


Criado em 1939 pelo roteirista Bill Parker e pelo desenhista C.C.Beck, foi publicado pela extinta editora Fawcett. O nome do herói era para ser inicialmente Capitão Trovão (Captain Thunder), mas foi modificado para Marvel ou “Marvelous” (algo como “maravilha” em inglês) O que o tornou famoso era o fato do seu alter ego ser um adolescente, Billy Baxton que se transformava no super-herói quando atingido por um raio ao gritar a palavra “SHAZAM!”

Essa palavra mágica invoca a fonte dos seus poderes: Salomão (sabedoria) Hércules (superforça) Atlas (resistência, invulnerabilidade) Zeus (poderes mágicos) Aquiles (coragem) Mercúrio (velocidade capacidade de voar)

Estreou no segundo número da revista Whiz Comics em fevereiro de 1940, seu sucesso foi imediato. Impulsionados pelo sucesso dos quadrinhos em 1941 a Public Pictures produz o 1º filme (série) de super-heróis da história, em preto e branco e com o ator Tom Tyler no papel principal. Os efeito especiais usavam um boneco de papel machê para as cenas de voo, mas era bem legal para a época. Membros e amigos da família Marvel possuem a mesma capacidade de transformação.

Com o crescente do personagem (chegando a ofuscar o Super Homem) a National (nome anterior da DC Comics) iniciou um processo judicial contra a editora Fawcett, alegando plágio de seu super-herói principal o Super Homem. A batalha judicial durou doze anos e no final o tamanho e prestígio da National fizeram a diferença terminando com um acordo que retirou os quadrinhos do Capitão Marvel do mercado caindo no esquecimento por quase quinze anos. Durante esse período a Fawcett, em parceria com uma editora britânica, criou personagens com o nome ”Marvel” e que posteriormente seriam comprados pela editora Marvel Comics. Dessa forma passou a ter os direitos autorais do nome Capitão Marvel lançando o super-herói do mesmo nome em 1967.

Em 1973 a DC Comics adquiriu os direitos autorais do personagem e retomou suas publicações nos Estados Unidos. No entanto a revista teve que se chamar Shazam! porque a Marvel Comics possuíam os direitos autorais do nome. O Shazam! e todos os personagens relacionados viviam na Terra S (o Super Homem, Batman, Mulher Maravilha, etc. vivem na Terra 1) uma das centenas de terras existentes em dimensões paralelas do universo DC Comics. A revista Shazam! durou 35 números de 1973 a 1978.

Houve uma série na televisão exibida pela CBS “DC T.V Comic” com 28 episódios que também passou aqui no Brasil em 1975 exibida pela Rede Globo nas tardes de quinta feira(que inclusive eu assistia e gostava muito).

Em 1978, Shazam! (que no Brasil eles insistiam em chamar de Capitão Marvel) e o Super Homem se enfrentaram pela 1ª vez em um combate em que eles rodam o mundo inteiro para no final dar a vitória ao homem de aço.

Em 1986 a DC Comics da carta branca ao roteirista e desenhista John Byrne para readaptar o Super Homem aos tempos modernos entre outras coisas, deixa clara a vulnerabilidade do herói a magia, dando margem à outra publicação de sucesso Kingdom Come “o reino do amanhã” onde o Super Homem enfrenta novamente Shazam! e vence o Capitão Marvel convenientemente com magia e tudo. Em uma avaliação recente é preciso dizer que Shazam! possui a mesma força do Super Homem mais sua essência mágica (que é ignorada pelo prestígio do ícone maior da DC Comics).

2011 foi a época da editora DC Comics reformular seus universos e seus super-heróis entre seus novos títulos chamados Novos 52 estava o também renovado Shazam!.

Apareceu em várias animações ao longo dos anos quase sempre como coadjuvante, porém em 2019, Shazam! ganha sua própria produção cinematográfica, trazendo o ator Zachary Levi como o protagonista e Jack Dylan Grazer como seu alter ego adolescente.

Estima-se que a produção total do filme esteja entre 80 a 90 milhões de dólares (o mais barato filme da DC Warner dos últimos anos) apesar da cara produção dos trajes do herói estimadas em US$1 milhão de dólares cada (foram produzidos 10) inspirados diretamente no traje dos quadrinhos Shazam! dos Novos 52.

O traje é feito de fibra elástica com um conjunto de musculatura ampliadas no traje para aumentar a massa muscular do ator (usando como modelo o próprio corpo do ator escaneado digitalmente) mais uma bateria situada em suas costas para acender o raio no peitoral, podendo se manter por duas horas. Os efeitos especiais são da MPC Film.

Também aparece em outras formas de mídia como brinquedos e no game de luta Injustice de 2013.

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